quarta-feira, 4 de agosto de 2010

7 DIAS COM MARIA - PARTE IV - MARIA E RODOLFO



No primeiro post dessa série falamos sobre o destino, lembram-se? Pois bem, em se tratando da nossa estrela, Maria Cecília, não podemos falar em destino sem falar de uma pessoa em especial: Rodolfo, um rapaz que, nascido 10 meses antes de Maria iria mudar para sempre seu destino.

Nascido na pequena Nioaque, interior do MS, Rodolfo, o caçula dos dois filhos de Ildeu e Vânia, foi para a capital estudar zootecnia. Transferido para a mesma faculdade e turma de Maria no começo as únicas palavras que trocava com ela eram talvez “Oi!” “Tudo bem?” “Tchau!”, e coisas assim. Mal sabiam os dois que essas poucas palavras eram o começo de uma grande e bonita história.

Acontece que Rodolfo, que já toca violão desde criança, passou a levar o instrumento para a faculdade. Como fã de música sertaneja gostava de reunir os amigos para cantar pelos corredores e outros espaços, até que um dia Maria, interessada pelo som que ouvia, foi chegando nesse grupo de mansinho, e pediu para que ele tocasse uma música para ela cantar. Nascia aí, num sem querer, o maior fenômeno da música sertaneja dos últimos tempos, uma dupla que nem precisava de nome artístico ou qualquer outro artifício, se não seu carisma e talento: Maria Cecília & Rodolfo.

Depois dessa primeira vez que cantaram juntos outras vieram, junto com pedidos para que cantassem essa ou aquela música, feitos pelos primeiros fãs: os amigos da faculdade. Como viu que o negócio estava dando certo, Maria chamou Rodolfo para tocarem em algum bar, para ganhar um dinheiro e aliviar um pouco a vida dura de universitários. E o sucesso começou. Cada vez mais cheias, as apresentações da dupla foram acontecendo em lugares maiores, e logo foram chamados para um show fora do estado: era junho de 2007, e ali sim, na apresentação realizada em Umuarama, PR, nasciam Maria Cecília & Rodolfo como artistas. E o resto da história todos já sabem.
O que chama a atenção nisso tudo é como os caminhos desses dois estavam destinados a se cruzarem. Se não foi destino, obra de Deus, por que então Rodolfo teve que sair de sua cidade e ir para Campo Grande, e justamente para a mesma sala de aula em que Maria já estudava? Por que Maria seria tão decidida e tomasse a iniciativa de se convidar para cantar com Rodolfo e depois para que passassem a se apresentar como dupla? Não sabemos exatamente o porquê de tudo isso, mas o fato é que eles estavam plantados no caminho um do outro desde sempre.

Com o tempo e a convivência os colegas de faculdade se tornaram parceiros de música, amigos e companheiros inseparáveis. O gênio calmo e sossegado de Rodolfo se encaixou direitinho com o da decidida e teimosa Maria. Um se tornou o equilíbrio do outro. E essa amizade tão bonita, fortalecida pela convivência na estrada, quando certamente foram o ombro amigo, o ponto de apoio um do outro quando a saudade de casa apertava, não teve outra escapatória, se não se transformar num sentimento diferente, inicialmente confuso, mas que aproximou ainda mais esses dois corações que nasceram para ficar juntos.

Eles passaram a se olhar de maneira diferente. Pelas fotos que sempre vemos é muito fácil perceber isso. Na foto denúncia do FSI, por exemplo, o olhar de Rodolfo para Maria é tão gostoso, tão cheio de brilho que não dá pra negar que ali já existia sim, um sentimento muito maior que amizade. Não que a amizade seja algo menor, muito pelo contrário. Sem dúvida os amigos Maria e Rodolfo foram fundamentais um para o outro em vários momentos, como já dissemos. Mas a partir dessa guinada nos rumos de seus corações nossos lindos sabiam que estavam presos para sempre um na vida do outro. E não um tipo de prisão ruim, obrigatória, da qual se quer ver livre, mas daquelas que não dá vontade de se libertar, e sim se prender cada vez mais.

Não há como sabermos exatamente como e quando tudo começou, quando as coisas mudaram e eles perceberam, quando se descobriram apaixonados, isso é muito particular. O que dá para ver é a mudança de comportamento, de atitude entre eles, do jeito de um olhar para o outro, dos sorrisos trocados... Rodolfo passou a puxar Maria para dançar mais vezes, e ela reagia, depois do susto inicial, com um sorriso tão bonito que poderiam até desligar os holofotes que o palco continuaria iluminado. E as fotos também passaram a registrar esses momentos, focando sorrisos, olhares, movimentos, gestos.
Pelo que nos consta, como a própria Maria já disse, foi ela, a mesma moça decidida de sempre, que se declarou para Rodolfo, que “chegou junto”, ao que ele retribui. Como já dito não sabemos como e o que aconteceu, mas certamente ele retribuiu. Mas se Maria não tomasse a frente novamente com certeza Rodolfo não demoraria a fazer isso. Como bom mineirinho – para quem não sabe o pai dele é de Prados, MG – ele estava à espreita, rondando, esperando, notando se o que sentia era recíproco ou não. Tudo era só uma questão de tempo.



O que podemos fazer para finalizar essa primeira parte da participação de Rodolfo na história, a parte do colega de faculdade, parceiro, amigo e se descobrindo apaixonado, é dizer o que já foi dito no post do Dia dos Namorados: Maria Cecília & Rodolfo são nosso conto de fadas da vida real. Eles são aqueles que nos fazem ver que é possível sim, um final feliz. Nos fazem acreditar em príncipes encantados e princesas lindas, em castelos e dragões, em monstros e fadas madrinhas.

Quando abrimos um livro podemos correr ao último capítulo para ver se o final será feliz. Ao assistirmos um filme podemos acelerar o aparelho de DVD e ir direto para o final. Numa novela é só abrir o site na internet ou comprar uma revista ou jornal que sabemos se o mocinho valente terminará junto à moça sonhadora. Já na vida real a coisa é diferente. Não há como apertar a tecla FF, ler a resenha ou correr para as últimas páginas.

Só que ao ver essa linda história de amor nascer acreditamos, e confiamos, que ela tem tudo para durar. E desejamos todos termos um final feliz, onde todo Rodolfo encontre sua Maria, e cada Maria tenha um Rodolfo só para si.



Amanhã nossa história continua, com a participação de Rodolfo de uma maneira, digamos, mais forte ainda.
Aguardem!

Um comentário:

  1. olha o jeito que ele olha pra ela. Eles nasceram um pro outro. isso me faz querer chorar. *-*

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